terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ESTE NATAL, VÁ AO CIRCO SEM ANIMAIS!



Chegados ao período do Natal, deparamo-nos mais uma vez um pouco por todo o país com a degradante realidade dos circos com animais.
Um dos principais obstáculos quando se trata de chamar a atenção para esta questão, como noutras, é sem dúvida o hábito. Desde pequenos que a maior parte de nós se habituou ao facto de os espectáculos circenses incluírem actuações de animais, sem nunca ter pensado sobre o que isso significa na verdade.
E a realidade não é nada agradável. Existem estudos e investigações sobre as condições de cativeiro dos animais nos circos, inclusive pelo menos um feito em Portugal, mas muito podemos observar por nós próprios.
Os circos que sobretudo nesta altura do ano surgem nas nossas cidades e vilas instalam-se com grande visibilidade, fazendo-se anunciar com cartazes exibidos em locais de passagem habitual para a maior parte de nós. Apesar de no local os animais serem mantidos um pouco resguardados do olhar das pessoas, é possível aproximarmo-nos e observá-los, observar e reflectir sobre as condições em que se encontram.
O tipo de animais exibidos pode variar bastante, mas não o espaço que têm à sua disposição, por norma exíguo face ao seu tamanho, o que é sobretudo evidente no caso dos felinos de grande porte. Quando lá estiver, não deixe também de reparar que o ambiente em que os animais se encontram é totalmente desprovido de estímulos. Se vir algum animal caminhando em círculos sobre si próprio, balançando o corpo sem sair do lugar ou exibindo algum outro tipo de comportamento repetitivo, é muito provável que esteja perante um animal com perturbações graves a nível mental, por causa das condições em que se encontra cativo.
Muitas vezes é também possível que observe feridas expostas, por exemplo nas patas de póneis e felinos, mas não só. Estas feridas não são apenas sinal de negligência por parte dos funcionários dos circos, mas possivelmente são também resultado das agressões físicas a que os animais são sujeitos durante os treinos de obediência, quando são agredidos com chicotes, aguilhões-ganchos ou por electrocussão.
Nunca se esqueça de que os animais não são treinados. São obrigados a desempenhar habilidades sob a ameaça e o medo da fome e das agressões físicas.
 
Desde há pelo menos quarenta anos que uma nova corrente estética designada Novo Circo, com vários exemplos na Europa, se propõe revitalizar de modo saudável a antiga magia do tradicional espectáculo de circo, preferindo não utilizar animais nas suas produções, concebendo espectáculos que muitas vezes se desenrolam em torno de uma história ou tema apelativos. Muitas destas inovadoras companhias já visitaram e continuam a visitar o nosso país.
Países como Áustria, Costa Rica, Dinamarca, Finlândia, Índia, Singapura, Suécia, Suíça e, mais recentemente, Alemanha e Reino Unido proibiram ou restringiram em grande medida a utilização de animais em espectáculos de circo, por considerarem que as condições em que os animais são mantidos não são dignas e são altamente prejudiciais para o seu bem-estar físico e emocional.
 Manter animais em cativeiro nestas condições e para diversão não é digno também para os animais humanos que para isso contribuem. Não é sequer pedagógico, pois nenhum comportamento exibido pelos animais nos espectáculos de circo é um comportamento natural, construindo, sobretudo nas crianças, uma imagem dos animais que não corresponde à realidade da sua natureza.
 
O Partido pelos Animais e pela Natureza apela por isso a que não contribua para a manutenção destas práticas, recusando-se a ir a circos com animais e a denunciar todas as situações de abusos de que tenha conhecimento.
Este Natal, vá ao circo sem animais!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ATÉ SEMPRE, MADIBA

 

Nelson Mandela morreu no dia 5 de dezembro, aos 95 anos. Desapareceu o homem, mas o seu legado ficará para sempre nos nossos corações. Nelson Mandela, foi um exemplo de pacifismo, coragem e determinação. Liderou um país com graves assimetrias sociais depois do regime do apartheid que durou 46 anos, com serenidade e sabedoria, conseguindo manter a paz e unidade na África do Sul e no continente africano.
Esteve preso durante 27 anos por defender os seus ideais e em vez de acumular ressentimento e fúria contra os seus opressores, usou o seu tempo livre, entre os trabalhos forçados numa pedreira, para estudar, tendo tirado o curso de Direito por correspondência e cultivado a filosofia da não-violência inspirado por Ghandi.
Em 1987, as Nações Unidas votaram uma resolução para a libertação imediata de Nelson Mandela. Apenas três países votaram contra: EUA, chefiado por Ronald Reagan, Inglaterra, chefiada por Margareth Thatcher e Portugal, chefiado por Aníbal Cavaco Silva. Hoje Portugal está do lado certo da história, ao ter decretado um luto de três dias, com os votos unânimes de todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República.
O Partido pelos Animais e pela Natureza presta a sua sentida homenagem ao homem e ao seu legado a par com outros grandes pacifistas do Séc. XX. Curvamo-nos perante o seu exemplo e a sua memória.

José Porfírio Santos

5º PEDITÓRIO NACIONAL DE RECOLHA DE PILHAS E BATERIAS A FAVOR DO INSTITUTO PORTUGUÊS DO CANCRO - IPO LISBOA

CAMPANHA ATÉ 31 DE DEZEMBRO  

AS SUAS PILHAS E BATERIAS USADAS AINDA TÊM MUITO PARA DAR


A Ecopilhas, Sociedade Gestora de Pilhas e Acumuladores, promove pela quinta vez o Peditório Nacional de Pilhas e Baterias Usadas a favor do Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO Lisboa).

A Ecopilhas tem como principais parceiros nesta iniciativa o Millenium BCP e a cadeia de supermercados LIDL e que disponibilizam os seus balcões e lojas, respectivamente, de norte a sul do país, para a divulgação e recolha de pilhas e baterias usadas. 

Pelo segundo consecutivo José Carlos Malato é a imagem desta campanha.

Nas edições anteriores do Peditório Nacional de Pilhas e Baterias, a Ecopilhas recolheu mais de 14 milhões de unidades de pilhas e baterias usadas.
 
 A sua contribuição é essencial. Participe!